Alguém,
Alguém,
Alguém aí.
Um espectro na penumbra que não se vislumbra,
mas que sentes como o vibrar
de algo irreconhecível.
Vem,
Vem.
Aproxima-te.
Mostra-te.
Nas tuas carnes pútridas,
Que em tempos foram firmes de tesão.
O teu respirar fétido,
Morno,
Sinto-o.
Fecho os olhos e assim permaneço.
Respeito?
Receio?
Não,
Cegueira.
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