Num sorriso de prazer
que me percorre o corpo quando me tocas o rosto,
Respiro...
E o ar quente envolvo-me nos teus olhos,
perdendo-me.
Neste toque,
uma ilusão perdida
que nos consume.
Neste rio nos entregamos
num sentido sem culpa.
Pouco nos prende nesta vontade de sentir,
a pele a queimar,
o odor que percorre o espaço
como uma canção que nos embala,
Envolvemo nos neste prazer,
deixando-nos mudos,
mudos nesta loucura desenfreada em que nos permitimos soltar.
Soltar num desejo louco
e que se consume num minutos de horas.
Grita,
grita o meu nome,
porque no segundo seguinte
transformo-me num sonho irreal.