Numa viagem alucinante,
Salto de sonho em sonho
Por fragilidades constantes.
Num complexo de banalidades,
Que se instalam numa visão distorcida,
Sinto-me frágil.
Como uma criança,
Cada vez que me afasto
Para todos aqueles sítios inexistentes,
Os meus olhos cegam.
Na sedução do desconhecido
Os meus olhos fixam o que não existe,
E o sono instala-se.