Alguém,
Alguém,
Alguém aí.
Um espectro na penumbra que não se vislumbra,
mas que sentes como o vibrar
de algo irreconhecível.
Vem,
Vem.
Aproxima-te.
Mostra-te.
Nas tuas carnes pútridas,
Que em tempos foram firmes de tesão.
O teu respirar fétido,
Morno,
Sinto-o.
Fecho os olhos e assim permaneço.
Respeito?
Receio?
Não,
Cegueira.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Louca
Louca,
Entro na espiral que me acalenta
E me projecta a mim mesma.
Louca,
Guardo o silêncio nas veias
E na carne o fulgor.
Louca,
Perco-me de mim mesma
Neste abandono.
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